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Os benefícios do Pilates frente a Fibromialgia

O termo fibromialgia refere-se a uma condição dolorosa generalizada e crônica. É considerada uma síndrome porque engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição, distúrbios do sono.Atualmente sabe-se que a fibromialgia é uma forma de reumatismo associada à da sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. O termo reumatismo pode ser justificado pelo fato de a fibromialgia envolver músculos, tendões e ligamentos. O que não quer dizer que acarrete deformidade física ou outros tipos de seqüela.

Como não existem exames complementares que por si só confirmem o diagnóstico, a experiência clínica do profissional que avalia o paciente com fibromialgia é fundamental para o sucesso do tratamento.

O método PILATES, por sua vez, age como um grande aliado aos casos de fibromialgia, pois o fortalecimento e alongamento muscular estão presentes a todo momento nos exercícios de forma suave, e progressiva, sempre respeitando a fisiologia muscular e biomecânica articular de cada indivíduo. Através do direcionamento dos programas de exercícios de PILATES para cada caso de fibromialgia, observa-se o alívio da dor, a restauração da amplitude de movimento e da flexibilidade, bem como a melhora da capacidade de se concentrar e executar as atividades da vida diária, muitas vezes prejudicadas pela doença, assim conduzindo a uma qualidade de vida otimizada.

Ainda, por apresentar um ambiente mais tranquilo e uma conexão da mente com o corpo, somados às técnicas de respiração, movimentos fluidos e centralizados, também se dá a promoção do relaxamento, diminuido a tensão muscular. A liberação de hormônios e neurotransmissores são estimuladas, e ao término de uma aula de PILATES, o indivíduo se sentirá revigorado, com uma sensação de bem-estar, e ainda observará melhoras no sono.

Uma avaliação especifica também deve ser realizada para assim delimitar os objetivos terapêuticos de cada praticante.

A maioria dos pacientes com diagnóstico de fibromialgia relatam ter tido melhora na qualidade de vida e em atividades de vida diária e, contudo reduziram a ingesta de analgésicos e relaxantes musculares.

Por: Tamires Borges

Fisioterapeuta – UNESCPós-graduanda em Fisioterapia em Uroginecologia, Urologia e Saúde da Mulher – CBES

Formação em Pilates pela Associação Brasileira de Pilates