Avaliação Fisioterapêutica e seus tipos
Muitos profissionais “gourmetizam” a avaliação fisioterapêutica, esquecendo a qualidade do gesto motor, análise da marcha, sensações e percepções do paciente em determinadas posturas.
Quando inserimos muitos elementos na avaliação, temos a presença de muitos dados, mas a pergunta é, o que fazer com todos esses achados? Por exemplo, ao nos depararmos com uma RNM que mostra um hérnia discal lombar, estamos suscetíveis a pensar que a dor naquela região é causada pela hérnia, ou então um teste de Jobe positivo, demonstrando lesão no supraespinhoso, que geralmente é apenas consequência de falhas artrocinematicas no complexo do ombro, mas incita alguns profissionais a desenvolverem um plano de tratamento somente para a lesão.
A avaliação precisa ser funcional, objetiva e sim contar com índices complementares, que como o próprio nome diz, são COMPLEMENTARES.
Analise a estrutura, gesto motor, marcha, qualidade do movimento, história clínica e veja o que pode ser mudado em relação ao cinético funcional.
Menos é mais, seja menos burocrático e mais efetivo.